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O futuro das florestas de Araucária: Um trabalho imediato é necessário

Os Campos de Cima da Serra, localizados no extremo nordeste do Rio Grande do Sul, formam um dos biomas mais singulares do Brasil. Uma combinação de campos naturais, matas de araucária, fauna endêmica e um clima rigoroso tornam esta região não apenas um tesouro ecológico, mas também um espaço essencial para a manutenção da biodiversidade do sul do país. No entanto, sua preservação enfrenta ameaças crescentes — e é aqui que entra o trabalho do Instituto Leão Baio.

O valor dos Campos de Cima da Serra

O bioma é caracterizado por campos nativos, formações rochosas, cânions profundos e florestas de araucária, compondo uma paisagem espetacular e frágil. Espécies como o papagaio-de-peito-roxo, a gralha-azul e o próprio leão-baio (ou puma) encontram abrigo e alimento nesse ecossistema. Mas a expansão desordenada da agropecuária, o desmatamento, os incêndios e o turismo predatório vêm ameaçando esses ambientes.

Preservar os Campos de Cima da Serra não é apenas proteger um cenário natural exuberante — é também garantir serviços ecossistêmicos fundamentais, como a regulação climática, a proteção dos recursos hídricos e a conservação de espécies ameaçadas.

O valor dos Campos de Cima da Serra

O bioma é caracterizado por campos nativos, formações rochosas, cânions profundos e florestas de araucária, compondo uma paisagem espetacular e frágil. Espécies como o papagaio-de-peito-roxo, a gralha-azul e o próprio leão-baio (ou puma) encontram abrigo e alimento nesse ecossistema. Mas a expansão desordenada da agropecuária, o desmatamento, os incêndios e o turismo predatório vêm ameaçando esses ambientes.

Preservar os Campos de Cima da Serra não é apenas proteger um cenário natural exuberante — é também garantir serviços ecossistêmicos fundamentais, como a regulação climática, a proteção dos recursos hídricos e a conservação de espécies ameaçadas.

Educação ambiental: semente da mudança

Uma das frentes mais importantes do Instituto Leão Baio é a educação ambiental, entendida não apenas como a transmissão de conhecimento, mas como uma prática de transformação. Por meio de oficinas, trilhas interpretativas, visitas escolares e formações para professores, o instituto atua na sensibilização de comunidades locais e visitantes.

Ao despertar o senso de pertencimento e responsabilidade nas pessoas, a educação ambiental cria cidadãos mais conscientes e atuantes. Uma criança que entende a importância da vegetação nativa e reconhece um animal silvestre em risco é mais propensa a defender sua terra no futuro.

É essa lógica que guia os programas do Instituto: levar o conhecimento ecológico para fora dos livros e conectá-lo com a realidade vivida por quem habita ou visita a serra.

 

 

 

Projetos de conservação em ação

Além do trabalho educativo, o Instituto Leão Baio desenvolve e apoia projetos de conservação voltados à proteção da fauna e flora locais. Entre os projetos em andamento, destacam-se:

  • Monitoramento da fauna silvestre, com uso de armadilhas fotográficas para registrar espécies como o puma, o veado-campeiro e o gato-do-mato.

  • Recuperação de áreas degradadas, com plantio de mudas nativas e cercamento de nascentes.

  • Inventário da vegetação campestre, em parceria com universidades, visando mapear a biodiversidade dos campos e matas.

  • Formação de brigadas voluntárias contra incêndios florestais, capacitando moradores da região para agir em situações de emergência.

Essas ações são integradas com comunidades, escolas, órgãos públicos e outros institutos de pesquisa, fortalecendo uma rede de proteção ao bioma.

Por Ton Silva

Comunidade como protagonista

Uma característica essencial dos projetos do Instituto Leão Baio é o protagonismo comunitário. Os moradores locais não são apenas beneficiários das ações: são parte ativa delas. Agricultores familiares aprendem técnicas de manejo sustentável; guias turísticos recebem formações sobre ecologia local; jovens são incentivados a atuar como multiplicadores do conhecimento ambiental.

Esse envolvimento direto garante que a preservação não seja vista como um obstáculo ao desenvolvimento, mas como um caminho possível e desejável para uma vida digna e em harmonia com a natureza.

Um futuro possível

Os desafios são muitos, mas a esperança também. Quando aliamos conhecimento, participação e ação concreta, podemos construir um futuro em que os Campos de Cima da Serra continuem existindo como espaço de vida e beleza para as próximas gerações.

O Instituto Leão Baio convida você a fazer parte dessa missão — seja como voluntário, parceiro, doador ou simplesmente alguém disposto a aprender mais sobre este bioma fascinante.

Preservar os campos é preservar nossa história, nossa cultura e nosso direito a um planeta equilibrado.

Preservar os campos é preservar nossa história, nossa cultura e nosso direito a um planeta equilibrado.

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